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Foto: China Tom

SONIA MEIRE DESTACA, NESTE DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, A FALTA DE POLÍTICAS AMBIENTAIS EM ARACAJU

A vereadora Sonia Meire (Psol) utilizou o grande expediente nesta quarta-feira, dia 05, Dia Mundial do Meio Ambiente, para destacar a falta de políticas da área na cidade de Aracaju. Sonia frisou também que o projeto do capital separa e coloca os seres humanos como os maiores predatórios da natureza. E esse é uma dos motivos pelo mundo estar vivendo grandes crises climáticas.

“O problema do meio ambiente é global, não é um problema só nacional, nem local. E infelizmente nós temos um problema de cidade que não é esse de defesa do ambiente. Poderíamos estar falando de muitas notícias positivas, mas enquanto estamos avançando na luta da proteção do meio ambiente, da proteção dos nossos rios, das nossas mangabeiras, das nossas praias, que estão tentando privatizar neste momento, temos posição explícita contra essa privatização. Enquanto estamos defendendo a Reserva das Mangabas, as pessoas que mais defendem o local até hoje não fazem parte do Conselho da própria Reserva”, disse Sonia Meire.

Outro ponto destacado pela vereadora é que não existe um projeto de educação ambiental sério que circule em todos os bairro de Aracaju e nem respeito às comunidades tradicionais de pescadores, marisqueiras e mangabeiras. A cidade é construída para os muito ricos, derruba árvores e mangabeiras, não tem plano de proteção, nem despoluição de rios e mangues, da zona norte a zona sul.

Além de tudo isso, a capital do estado tem quase duas décadas sem revisão do Plano Diretor. “O Plano Diretor foi embargado porque não trazia um diagnóstico correto da realidade das condições de vida da população aracajuana. Nós só temos em nossa cidade um pacote de destruição do meio ambiente. E hoje é dia de reafirmar que a crise climática existe. Que essa conta dos danos das tragédias ambientais não podem continuar sendo pagas pelo povo trabalhador”, completou a vereadora.

A crise climática é causada pelas decisões dos governantes, pela liberação das áreas que deveriam ser de proteção ambiental para dar mais recursos para construção civil, para o agronegócio e para as grandes redes de hotelaria. “Os PLs do Executivo que vieram para essa casa, que propõe licenciamentos auto declaratório são problemáticos e escancaram a possibilidade do aumento de mais crimes ambientais. E eu com certeza não estarei desse lado da história. Seguirei minha atuação parlamentar, assim como desde o início da minha militância política, enquanto professora e cidadã dessa cidade em defesa do meio ambiente”, concluiu Sonia Meire.

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