Na manhã desta quarta-feira (17), a vereadora Sonia Meire usou o grande expediente para parabenizar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e seus trabalhadores. O dia 17 de abril é o Dia Internacional da Luta Camponesa e a vereadora destacou o trabalho feito por esse movimento que é o maior da América Latina e que luta diariamente pela Reforma Agrária.
“Esse data foi escolhida exatamente para que a gente nunca possa esquecer o que ocorreu em Eldorado dos Carajás, no governo do PSDB, de Fernando Henrique Cardoso, com o assassinato de 19 trabalhadores sem terra. Um escárnio, um atentado, fora todos os outros assassinatos que vêm acontecendo no campo. Essas pessoas estavam lutando pelo direito à terra e pelo alimento que chega até a nossa mesa. Ninguém aqui vive comendo soja, cana de açúcar, nem semente de girassol. O que nos alimenta é o feijão, é o arroz, é a carne, é o frango, são os legumes. A responsabilidade do que entra na nossa mesa vem da agricultura de base camponesa”, disse Sonia Meire.
Um país não pode ter justiça social sem distribuir terra e sem ter reforma agrária. Houve alguns avanços com a regularização de 250 assentamentos, mas ainda há muito que se conquistar. “Não teremos combate à insegurança alimentar se não houver reforma agrária nesse país, se não houver ocupação”, disse a vereadora. Sonia Meire destacou ainda que o agronegócio não alimenta a maior parte da população brasileira, nem a classe trabalhadora.
Nesse dia de luta do povo do campo, a vereadora Sonia Meire prestou solidariedade e apoio ao movimento, aos trabalhadores, e a todas as famílias que perderam entes queridos que se foram nessa luta pelo direito à terra e defendendo a vida de todos, porque todos dependem da produção de alimentos no campo para sobreviver.
