Ações estratégias para a inclusão da história e da cultura afro-brasileira nos currículos da educação básica da rede municipal são o foco do projeto Ilé-Iwé, lançado na manhã desta segunda-feira, 21, no Ministério Público de Sergipe (MPSE). O projeto, que este ano chega na sua terceira edição, tem como objetivo principal a formação de profissionais do ensino para a implementação das Leis nº 10.639/2003 e 11.645/08, que direcionam diretrizes para o ensino de história afro-brasileira nas escolas de ensino fundamental, além de iniciativas antirracistas nas unidades públicas de ensino.
Nesta edição, o Ilé-Iwé deverá conduzir ações de formação voltadas para as/os profissionais de ensino atuantes na Educação Infantil, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos (EJA), e na Educação Especial. Reconhecida pela sua luta em prol do fortalecimento da educação antirracista e feminista, a vereadora professora Sonia Meire prestigiou o lançamento do projeto.
“Esse projeto é fundamental, porque a questão racial tem que estar presente no currículo escolar durante todo o ano, não apenas na data ou no mês que se faz alusão à consciência negra. Só é possível transformar esse país se nós conseguirmos desenvolver todas as políticas voltadas para um processo antirracista. E a educação é fundamental nesse processo”, afirmou a vereadora.
O projeto Ilé-Iwé é realizado através de uma parceria conjunta entre o Ministério Público de Sergipe (MPSE), por meio da Coordenadoria da Promoção de Igualdade Étnico Racial (Copier), a Secretaria Municipal de Educação de Aracaju (Semed), as secretarias de Educação do Estado (Seduc), de São Cristóvão, de Nossa Senhora do Socorro e da Universidade Federal de Sergipe/Neabi (Núcleo de Estudos Afro-brasileiro).
