Doze escolas da rede municipal de Aracaju passam por projetos de reforma e/ou ampliação, conduzidas pela Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb). No entanto, apesar da urgência e importância da realização de reformas nas instituições educacionais, uma série de problemas estão sendo apontados pela vereadora professora Sonia Meire (PSOL).
Em visita a algumas dessas escolas, a vereadora identificou a destruição de áreas verdes e a ausência de informações públicas essenciais para o acompanhamento de toda a sociedade. “Nem todas as escolas em reforma têm placas com informações de interesse público. Na EMEI Júlio Prado Vasconcelos tem uma placa, mas divulga apenas o valor total e o prazo da obra. Não indica o início nem o término”, afirmou a vereadora durante Sessão Ordinária na manhã desta quarta, 9, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA).
De acordo com a vereadora, em outras escolas, o problema é estrutural. “A EMEF José Conrado de Araújo, que está funcionando em um prédio alugado no Centro de Aracaju, necessita de um local coberto para as crianças e adolescentes que ficam na pista do bairro São Conrado aguardando o transporte escolar sem nenhuma cobertura. É preciso proteger as crianças e adolescentes que estão expostos nas ruas”, destaca Sonia Meire.
Outro problema recorrente destacado pela vereadora tem sido a falta de comunicação ou de uma comunicação falha junto à comunidade escolar de alguns bairros. “A EMEI Nunes Mendonça, onde minha neta está matriculada, também será reformada e as/os estudantes ficarão provisoriamente em uma escola no bairro Coroa do Meio. Porém, até o momento as famílias ainda não foram comunicadas. E, pelo que observamos hoje, ao contrário do que foi anunciado, essa escola não tem condições de começar a reforma na próxima segunda”, analisou.
A vereadora professora Sonia Meire anunciou ainda que a Gabineta Popular continuará acompanhando as reformas que estão sendo realizadas nas escolas, bem como os respectivos processos de aprendizagem das/os estudantes da rede pública municipal.
