A vereadora Sonia Meire (PSOL) começou a manhã desta quarta-feira (04) participando de uma ato no viaduto no DIA organizado pela Resistência, sua corrente interna no partido, e pela juventude do AFRONTE, em repúdio ao leilão de “concessão” da DESO por 35 anos. E também utilizou a tribuna na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para destacar mais uma vez seu repúdio com relação a esse processo.
“Mais uma vez eu faço meu repúdio ao governador Mitidieri e ao prefeito Edvaldo Nogueira, e a todos os prefeitos que aceitaram o processo de privatização da nossa companhia de água. Nós fizemos um ato de protesto no dia de hoje, pois água não é mercadoria. A justificativa desse processo chamado de concessão é para permitir a exploração dos serviços de distribuição de água, não é de tratamento, que é a parte mais rentável, por 35 anos no valor de 2 bilhões. E cada prefeitura deve receber um montante considerável deste valor, justo em um ano eleitoral. E eu quero aqui repudiar a atitude do prefeito, que abriu mão da empresa pública sem passar pela Câmara”, disse Sonia Meire.
A Lei Orgânica do município de Aracaju não permite que se venda a nossa água, principalmente a distribuição, para empresa privada. O prefeito de Arcaaju não está cumprindo esta lei. E a gabineta da vereadora Sonia Meire entrou com uma representação judicial contra o Governo de Sergipe que fere a Constituição Estadual, nos artigos 57, 58, 211 e 241, e também contra a Prefeitura de Aracaju que está ferindo a Lei Orgânica nº 4973, que instituiu o plano municipal de saneamento básico, a lei 2788.
“Há uma violação da Lei Orgânica e da Constituição Estadual, com nossos gestores ferindo estas leis. Mas nós não vamos desistir, permaneceremos nas ruas combatendo todas as formas de privatização e de terceirização dos serviços públicos”, concluiu a vereadora.
