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SONIA MEIRE DENUNCIA SITUAÇÃO DE RODOVIÁRIAS E RODOVIÁRIOS

A vereadora Sonia Meire (PSOL) utilizou a tribuna na Câmara Municipal de Aracaju para denunciar a situação de rodoviárias e rodoviários. São trabalhadoras e trabalhadores das empresas Progresso, Via Tropical, Paraíso, Modelo e Serrana, que estão sem receber seus direitos trabalhistas depois de serem demitidos e aqueles que a partir de 2025 não tem seu emprego garantido por conta de que essas empresas não venceram a licitação. A parlamentar participou na manhã da terça-feira do ato organizado por eles em frente ao Ministério Público e ao Fórum Gumersindo Bessa.

“São 177 trabalhadores demitidos em dezembro do ano passado que não receberam seus direitos trabalhistas. Também trabalhadores que estão atuando com seis anos sem receber férias, uma outra violação de direitos trabalhistas. Além do pagamento de rescisões de vários casos que estão na justiça, são mais de 500 casos, de seis, sete, onze anos, sem nunca ter recebido a sua garantia de direito trabalhista. E tem um problema hoje para quem está atuando como rodoviário, nós recebemos a denúncia, que essas empresas que estarão fora de circulação ano que vem, que os trabalhadores estão trabalhando em sistema de diárias, não é um contrato de trabalho mais com salário de motorista, e eles não tem ideia do que irão receber. É a precarização da precarização”, disse Sonia Meire.

Existem processos na justiça para recuperação judicial dessas empresas e se as outras empresas que não irão atuar mais em 2025 entrarem também com a recuperação judicial, as rodoviárias e rodoviários não irão receber os seus direitos. Existe um processo judicial que os recursos que entram no Aracaju Card devem ser bloqueados para pagar os trabalhadores, mas como o recurso é gerido por uma empresa terceirizada, que já repassa um valor mínimo para as empresas, o que não é suficiente para pagar as dívidas.

“O problema é muito grave, e olhe que eu não estou falando do processo da licitação e das consequências para esses trabalhadores e trabalhadoras. Não existe em nenhum lugar do processo o que vai acontecer com esses que trabalham nas empresas que não venceram. Esse é um problema muito sério e que a Câmara de Aracaju precisa se posicionar para que haja uma medida rápida que garanta o direito desses trabalhadores antes dessas empresas deixarem de atuar no município. Nós precisamos ter uma atuação firme, junto ao poder judiciário, junto ao Ministério do Trabalho, para que nos possamos fortalecer e garantir estes direitos”, finalizou Sonia Meire.

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