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Foto: Priscila Viana/Assessoria de Comunicação

Em defesa da saúde: vereadora professora Sonia Meire apoia ato de trabalhadoras e trabalhadores da saúde em Sergipe

Mais de 6 mil profissionais da área da saúde estão sob risco de perder seus empregos na Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) de Sergipe, mais especificamente 4 mil terceirizados e 3 mil concursadas/os como empregadas/os públicas/os. Entre as categorias, estão auxiliares, técnicas/os em enfermagem, enfermeiras/os, médicas/os, assistentes sociais, psicólogas/os, agentes administrativas/os e outras/os que cotidianamente salvam vidas e cuidam da saúde da população sergipana nas suas respectivas áreas de atuação.

Isso porque o governador Fábio Mitidieri, aproveitando-se da Ação Civil Pública (ACP) do Ministério Público Federal (MPF), que solicita ao Governo de Sergipe a revisão do contrato com a FHS em razão de graves denúncias de corrupção, anunciou que não teria condições de arcar com a remuneração das trabalhadoras e trabalhadores até o final do ano. Além disso, as/os celetistas da FHS, as/os trabalhadoras/es da Fundação Parreiras Horta e da Funesa tiveram 0% de reajuste, enquanto as demais categorias tiveram 2,5% e 10% de reajuste.

Para reivindicar a manutenção de seus empregos, reajuste salarial digno e o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2024, as trabalhadoras e trabalhadores da saúde realizaram uma vigília na manhã desta terça, 22, em frente à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). Além disso, a vigília também foi uma forma de protesto à aprovação da Lei 9.226/2023, de autoria do próprio governador Fábio Mitidieri (PSD), que aumenta a contribuição das/os servidoras/es ao Ipesaúde e limita a assistência à saúde das/os 116 mil usuárias/os.

A vereadora professora Sonia Meire participou do ato realizado em frente à Alese e destacou a importância de permanecer em vigília pela garantia de direitos básicos. “Tudo isso faz parte de um processo de destruição dos direitos, pois para destruir o serviço público, que é o plano do governo Mitidieri, é preciso destruir as servidoras e os servidores públicos, por isso estamos agora sendo obrigados a ir às ruas não para ampliar os direitos, mas para reivindicar o básico, que é o emprego”, afirmou a vereadora.

Sonia Meire defendeu que o Estado assuma a sua responsabilidade na garantia desses direitos, e não o contrário. “É preciso de imediato refazer os contratos e garantir que as/os profissionais da saúde sejam incorporadas/os no serviço público, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, para ontem. As pessoas não podem perder seus empregos, pois a saúde necessita dos profissionais”, complementou.

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