A vereadora Professora Sonia Meire foi uma das palestrantes convidadas para a 30ª Plenária Regional Nordeste do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF), realizada entre os dias 6 e 7 de maio, no Hotel Celi, em Aracaju (SE). O evento reuniu cerca de 80 pessoas, das quais 72 delegados que trabalham nas empresas públicas Embrapa, Codevasf e Emepa (Empaer) e Emparn em todos os estados nordestinos, além da diretoria nacional e convidados.
Foram conduzidos debates importantes e estratégicos sobre terceirização, assédio moral, saúde do trabalhador e da trabalhadora, a atuação de mulheres no sindicato e o papel da Embrapa na reconstrução do País e no combate à fome, entre outros. A vereadora Professora Sonia Meire compôs uma das mesas do evento, na qual falou sobre a importância de defender a função social da empresa pública.
“A reconstrução do país acontece numa conjuntura muito delicada. Avançamos em alguns aspectos em âmbito federal, mas ainda não é suficiente para promover a reconstrução que nós necessitamos nesse país. Com um plano que tem teto de gastos, na hora que a crise piorar, teremos um governo que não pode fazer concurso público. É urgente revertermos esse cenário e recuperarmos a função social do serviço público. Esse é um elemento fundamental para os sindicatos debaterem”, explanou a vereadora para as pessoas que participavam do evento.
Além da privatização dos serviços públicos, Sonia Meire também destacou o processo de privatização que se intensifica sobre a natureza e seus graves impactos no cenário social.
“Hoje o Brasil está com mais de 33 milhões de pessoas passando fome e essa pobreza é multidimensional. É uma pobreza do ponto de vista da moradia, da educação, do trabalho infantil, da alimentação, da água, do saneamento. E o nosso governador está colocando Sergipe à venda, principalmente com o PL 150/2023, que entrega a responsabilidade da gestão pública para a iniciativa privada, sem controle da classe trabalhadora. Existem lugares no estado em que a população mora no lugar onde a água é captada e não tem acesso à água, porque não podem pagar pela água distribuída por uma empresa privada”, destacou Sonia.